25 de março, apresentação do “Atlas da Raia” em Bragança

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR NORTE), a Junta de Castilla y León e a Câmara Municipal de Bragança têm o prazer de convidar V. Exa. para a apresentação do Atlas da Raia Hispano-Lusa: Castilla y León – Norte e Centro de Portugal (2024), que terá lugar no próximo 25 de março, às 17h30, na Biblioteca Municipal de Bragança.

Biblioteca Municipal de Bragança (Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, Praça Camões, 5300-104 Bragança). Terça-feira, 25 de março, às 17h30 (PT).

Esta sessão conta com a participação do Vice-Presidente da CCDR NORTE, Jorge Sobrado, do Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Paulo Xavier, do Secretário da Fundação Rei Afonso Henriques, José Luis Prada e do Professor do Departamento de Geografia da Universidade de Salamanca e Diretor Técnico do Atlas, Luis Alfonso Hortelano Mínguez.

Editado pela Junta de Castilla y León e financiado pelo programa Interreg España-Portugal (POCTEP) 2021-2027, o “Atlas da Raia Hispano-Lusa” constitui um instrumento essencial para o aprofundamento do conhecimento sobre o território transfronteiriço, apresentando uma visão detalhada da sua geografia, história, património e dinâmicas socioeconómicas.

Confirme sua participação até 23 de março através do link: https://forms.office.com/e/PGyUW0nX9M.

A Raia, a fronteira que separa Estados vizinhos e soberanos

A excepcionalidade e singularidade da fronteira hispano-portuguesa se deve à extensa história compartilhada entre ambos os Estados, à estabilidade dos limites de demarcação ao longo dos séculos, às condições do meio físico, às fracturas demográficas, à desaceleração dos processos de modernização e ao papel de conexão no processo de integração europeia.

O principal fator que justifica a distinção da raia hispano-lusa é que ela é considerada a fronteira demarcada mais antiga do mundo, a partir da assinatura, no final do século XIII, do «Tratado de Alcañices» ou «Concordia de Alcañices», que estabelece os limites entre os reinos de Portugal e de Castela e Leão; embora, na centúria dezenove, a delimitação fronteiriça entre o rio Minho e o Caya seja ratificada, e, na segunda década do século XX, a do trecho do rio Guadiana.

A fronteira hispano-lusa manteve ao longo do tempo áreas compartilhadas de uso comum, pastagens comunais onde pastavam os rebanhos de ambos os países, até a divisão definitiva das chamadas «contendas» com o Tratado de Limites entre Espanha e Portugal, assinado em Lisboa em 1926.

A adesão às Comunidades Europeias de Espanha e de Portugal (1986) constitui o ponto de inflexão ao se tomar consciência dos problemas comuns que afligiam a área transfronteiriça. Os diagnósticos desses espaços considerados periféricos, de borda e marginais, com o propósito de reivindicar a implementação de ações concretas para mitigar as desvantagens territoriais, deram passo ao intercâmbio de informações para avançar no conhecimento mútuo no âmbito da cooperação transfronteiriça no seio da União Europeia.

A edição de 2024 do Atlas atualiza dois trabalhos anteriores: “Atlas de la Raya hispano-lusa: Salamanca, Beira Interior Norte y Alto Douro” (2008) y “Atlas de la Raya hispano-lusa: Zamora/Trás-os-Montes” (2009), coordenados por Luis Alfonso Hortelano Mínguez do Departamento de Geografia da Universidade de Salamanca.

IMAGEM: Biblioteca Municipal de Bragança (Facebook).

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