CAMINO DE TORRES: Un viaje fotográfico
Cuando la Comunidad Intermunicipal de Ave (Portugal) me invitó a hacer un reportaje fotográfico del Camino de Torres -un desconocido camino a Santiago- todavía no tenía idea de lo que me esperaba. Armado con una extensa lista del patrimonio más relevante y total libertad creativa, me embarqué en una fantástica aventura de descubrimiento visual en Castilla y León, Galicia y mi propio país.
Más de 8 meses de trabajo, divididos en dos fases, dieron como resultado la entrega de 1.050 fotografías: catedrales, iglesias, puentes medievales, paisajes, pero también museos, atracciones locales y otros recursos turísticos, a lo largo de casi 600 kilómetros de recorrido.
La selección de las 30 imágenes aquí presentadas es, por tanto, una simple muestra del trabajo. No serán las más representativas, ni necesariamente las más hermosas que habré capturado, son solo las que elegí para contar esta aventura. Cada una contiene una historia única, un momento especial que describo perfectamente de memoria, sin tener que recurrir a las notas de mi cuaderno.
Incluso si mostrase aquí las 1.050 fotografías finales del proyecto, el resultado nunca sería “el Camino de Torres”. Siempre sería “un Camino de Torres”, aquel que recorrí con mi mirada.
Solo me queda esperar que esta elección sea una tentadora invitación para que todos se embarquen en su propio Camino, una odisea personal tan gratificante como fue la mía.
António Sá
CAMINHO DE TORRES: Uma viagem fotográfica
Quando a Comunidade Intermunicipal do Ave (Portugal) me convidou para fazer um levantamento fotográfico do Caminho de Torres – um desconhecido caminho de Santiago – ainda não fazia ideia do que me esperava. Munido com uma extensa lista do património mais relevante e total liberdade criativa, parti para uma fantástica aventura de descoberta visual de Castela e Leão, da Galiza e do meu próprio país.
Mais de 8 meses de trabalho, repartidos em duas fases, resultaram numa entrega de 1050 fotografias: catedrais, igrejas, pontes medievais, paisagens, mas também museus, atrações locais e outros recursos turísticos, ao longo de quase 600 quilómetros de percurso.
A seleção das 30 imagens que aqui se apresenta é, por isso, uma singela amostra do trabalho. Não serão as mais representativas, nem necessariamente as mais belas que terei captado, são apenas as que escolhi para contar esta aventura. Cada uma encerra uma história única, um momento especial que descrevo perfeitamente de memória, sem ter de recorrer ao meu caderno de notas.
Mesmo que aqui mostrasse as 1050 fotografias finais do projeto, o resultado nunca seria “o Caminho de Torres”. Seria sempre “um Caminho de Torres” – aquele que eu percorri com o meu olhar.
Resta-me esperar que esta escolha seja um convite aliciante para que cada um embarque no seu próprio Caminho – uma odisseia pessoal tão gratificante quanto foi a minha.
António Sá