As 50 obras essenciais da literatura portuguesa

Cinco de maio tornou-se o Dia Mundial da Língua Portuguesa. O Diário de Notícias quis apurar em 2016 quais são as 50 obras essenciais da literatura portuguesa desde o seu início e chegou a uma conclusão com a ajuda de vários entendidos na matéria. 

Os Lusíadas de Luís de Camões continua a ser a obra mais importante da literatura portuguesa. Em seguida, o Livro do Desassossego de Fernando Pessoa (heterónimo Bernardo Soares) é aquela que os especialistas mais apreciam.

A escolha final está assim dividida: as 25 obras essenciais em todos os géneros; os dez melhores ensaios; as cinco melhores peças de teatro e os dez livros de poesia mais importantes. Eis a lista.

As 25 obras essenciais em todos os géneros

Os Lusíadas, Camões
Livro do Desassossego, Fernando Pessoa
Sermões, Padre António Vieira
Os Maias, Eça de Queiroz
Cancioneiros Medievais (Cantigas de Amigo e de Amor)
Crónica de D. João I, Fernão Lopes
Peregrinação, Fernão Mendes Pinto
Memorial do Convento, José Saramago
Viagens na Minha Terra, Almeida Garrett
A Brasileira de Prazins, Camilo Castelo Branco
Sôbolos Rios que Vão, António Lobo Antunes
A Sibila, Agustina Bessa-Luís
Sonetos, Antero de Quental
Húmus, Raul Brandão
Livro Sexto, Sophia de Mello Breyner Andresen
Menina e Moça, Bernardim Ribeiro
Mau Tempo no Canal, Vitorino Nemésio
A Arte de Ser Português, Teixeira de Pascoaes
A Casa Grande de Romarigães, Aquilino Ribeiro
Sinais de Fogo, Jorge de Sena
Aparição, Vergílio Ferreira Aparição
Delfim, José Cardoso Pires
Uma Abelha na Chuva, Carlos de Oliveira
Maina Mendes, Maria Velho da Costa
Uma Viagem à Índia, Gonçalo M. Tavares

Os dez livros de poesia mais importantes

Obra Poética, Sá de Miranda
Poesia, Bocage
O Livro, Cesário Verde
Só, António Nobre
Clepsidra, Camilo Pessanha
Poemas de Deus e do Diabo, José Régio
As Mãos e os Frutos, Eugénio de Andrade
Pena Capital, Mário Cesariny
A Colher na Boca, Herberto Helder
Toda a Terra, Ruy Belo

As cinco melhores peças de teatro

O Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente
A Castro, António Ferreira
Auto do Fidalgo Aprendiz, Francisco Manuel de Melo
Guerras de Alecrim e Manjerona, António José da Silva
O Judeu, Bernardo Santareno

Os dez melhores ensaios

Leal Conselheiro, Rei D. Duarte
Quod nihil scitur, Francisco Sanches
O Verdadeiro Método de Estudar, Luís António Verney
Portugal Contemporâneo, Oliveira Martins
A Ideia de Deus, Sampaio Bruno
Ensaios, António Sérgio
Ir À Índia Sem Sair de Portugal, Agostinho da Silva
O Labirinto da Saudade, Eduardo Lourenço
Tratado da Evidência, Fernando Gil
O Erro de Descartes, António Damásio

IMAGEM: “Antologia Escritores da Língua Portuguesa”, Editora ZL.

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