O dia 27 de setembro, realizou-se a Assembleia da Conferência de Reitores das Universidades e Institutos Politécnicos do Sudoeste Europeu (CRUSOE) e a reunião do Grupo de Trabalho sobre investigação, educação, universidades e inovação da Macrorregião do Sudoeste Europeu (RESOE).
O evento decorreu no Edifício Central e da Reitoria da Universidade de Aveiro (UA) e reuniu cerca de 30 pessoas, entre reitores e presidentes das universidades, institutos politécnicos associados e representantes dos governos regionais da Rede.
A Universidade de Aveiro (UA) acolheu a Assembleia Geral da CRUSOE e, posteriormente, a reunião com os representantes dos governos regionais da Macrorregião da RESOE, que compõem o grupo de trabalho da RESOE&CRUSOE sobre investigação, educação, universidades e inovação.
A Conferência incluiu o momento de adesão à Associação CRUSOE por parte de seis institutos politécnicos da região Centro de Portugal: Instituto Politécnico de Tomar, Instituto Politécnico de Guarda, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Instituto Politécnico de Coimbra, Instituto Politécnico de Leiria e Instituto Politécnico de Viseu. A admissão como associados da Universidade de Aveiro e do Instituto Politécnico de Bragança, que já faziam parte da Rede CRUSOE, foi também confirmada.
A Conferência CRUSOE
A Conferência de Reitores das Universidades e Institutos Politécnicos do Sudoeste Europeu, da qual a UA faz parte desde 2015, é uma associação sem fins lucrativos e de âmbito internacional. O seu objetivo consiste em contribuir para a melhoria da educação superior e o desenvolvimento territorial, através da cooperação interuniversitária, o diálogo entre universidades e agentes sociais, além da cooperação institucional com governos regionais e estatais.
Criada em 2011, a CRUSOE integra mais de duas dezenas de universidades e politécnicos portugueses e espanhóis de seis regiões: zona Norte e Centro de Portugal, Astúrias, Castela e Leão, Cantabria e Galiza, de Espanha.
Um total de 23 instituições de ensino superior, mais de 150 grupos de investigação de referência nacional em Espanha e Portugal e quase 240.000 estudantes distribuídos por mais de 40 campi (quatro deles qualificados como excelência internacional) constituem os pontos fortes da Rede CRUSOE que se configura como alternativa às tradicionais redes institucionais de conhecimento e, ao mesmo tempo, promove novos projetos no espaço macrorregional do Sudoeste Europeu, RESOE.
CRUSOE olha para o futuro
- Becas CRUSOE de movilidad, dirigidas a doctorandos y estudiantes que realicen trabajos de fin de grado o fin de máster, con el objetivo de fomentar la comunicación entre la comunidad científica y universitaria de la macrorregión, sin limitaciones geográficas y con estancias en empresas. La intención es lanzar una convocatoria piloto en el año 2023.
- Grupo de trabajo de Patrimonio Cultural Digital, en el que participan 16 universidades de CRUSOE, que impulsa las siguientes actividades: la creación de un máster interinstitucional en Patrimonio Cultural Digital, la participación con un consorcio europeo dentro de la iniciativa TIMELESS, la acción piloto de la DGRegio sobre turismo cultural virtual e inteligente, y el proyecto STELLAE 5.0 puesto en marcha con la Xunta de Galicia y la internalización del proyecto.
- Nuevos grupos de trabajo. Constitución (octubre de 2022) del grupo de Sistemas Agroalimentarios Competitivos con la participación de 11 universidades. También se han iniciado las conversaciones para lanzar el grupo de Energía Sostenible con la Universidad de A Coruña, y el grupo de Movilidad y Transporte Inteligente con la Universidad de Cantabria. Más adelante se pondrán en marcha los grupos de trabajo sobre Sociedad Digital y Envejecimiento Activo.
- Colaboración con los gobiernos regionales para elaborar documentos de actualización sobre las capacidades de la Red CRUSOE para los nuevos RIS3 que se acaban de aprobar o están en fase de aprobación hasta 2027. El trabajo ya está hecho para Galicia y el próximo será con Cantabria. Se ofrecen son las fortalezas de la Red CRUSOE, a través de las aportaciones y capacidades de sus universidades, para potenciar el desarrollo temático de las estrategias de especialización inteligente de cada una de las regiones.
A primeira Macrorregião da Península Ibérica
A Macrorregião do Sudoeste Europeu – RESOE, a primeira a formar-se na Península Ibérica, foi constituída em 2010 pela CCDR-N e pelas Junta da Galiza e Junta de Castela e Leão, com objetivos de promover oportunidades comuns em matéria de mobilidade e a logística, investigação e desenvolvimento tecnológico e indústrias do automóvel e componentes.
Assumindo a aposta na cooperação territorial europeia para o período 2014-2020, e tirando maior proveito de iniciativas inter-regionais, complementares à cooperação transfronteiriça, a Macrorregião passou a contar, em maio de 2014, com mais duas regiões, alargando-se numa primeira fase à Região do Centro e das Astúrias. Em 2017 ocorreu um novo alargamento, passando a Região da Cantábria a integrar a Macrorregião.
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